Espécie endêmica do Brasil (Soares, 2020), com distribuição: no estado da Bahia — no município Guaratinga —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Atílio Vivacqua, Colatina, Ecoporanga, Ibiraçu, Linhares, Marilândia, Nova Venécia, Pancas, Santa Leopoldina e Santa Teresa —, no estado de Minas Gerais — no município Santa Maria do Salto —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Angra dos Reis, Nova Iguaçu, Paraty, Rio de Janeiro e Teresópolis —, e no estado de São Paulo — nos municípios Guarujá, Paraibuna e Ubatuba.
Syagrus pseudococos é uma palmeira endêmica, com distribuição na Mata Atlântica, em Florestas Ombrófilas e Vegetação sobre Afloramentos Rochosos. Apresenta extenso EOO= 136181km², constante presença em herbários, inclusive com coletas recentes, e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de Proteção Integral. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.
Ano da valiação | Categoria |
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2012 | LC |
Descrita em: Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 32: 233, 1970. É reconhecida entre os demais Syagrus, uma vez que o seu endocarpo globoso apresenta um capuz cônico, conferindo a este uma forma de pião (piriforme). Popularmente conhecida como coco-amargoso e peririma (Soares, 2020).
Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Bacia do Paraíba do Sul, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental da Prainha, Área de Proteção Ambiental de Cairuçu, Área de Proteção Ambiental de Grumari, Área de Proteção Ambiental Municipal da Serra do Guararu, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Natural Municipal da Prainha, Refúgio Estadual de Vida Silvestre Mata dos Muriquis e Reserva Biológica do Tinguá. |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | needed |
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território PAT Capixaba-Gerais - 33 (ES), Território Itororó - 35 (MG). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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1. Food - human | natural | whole plant |
A planta às vezes é colhida na natureza para uso local como fonte de alimento. As folhas cozidas têm um sabor amargo. O botão apical, frequentemente conhecido como 'palmito', é comido como um vegetal. Comer este botão causa a morte da árvore porque ela não pode fazer brotos laterais (Tropical Plants Database, 2021). | ||
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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3. Medicine - human and veterinary | natural | leaf |
A planta às vezes é colhida na natureza para uso local como fonte de remédio. O botão apical é usado medicinalmente. O botão de sabor amargo é embebido em água e, em seguida, usado no tratamento ou prevenção de indigestão (Tropical Plants Database, 2021). | ||
Referências:
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